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Vacinas africanas/África·CDC

Fórum de Ministros Africanos da Saúde: rumo a vacinas africanas ?

Adis·Abeba – Os países africanos querem produzir vacinas para evitar a repetição dos fracassos da distribuição mundial dos imunizantes, como aconteceu durante a pandemia da COVID-19. Este foi um dos assuntos em cima da mesa do segundo Fórum de Ministros Africanos da Saúde, no qual participou a ministra da saúde de Cabo Verde, Filomena Gonçalves. 

Filomena Gonçalves, ministra da saúde de Cabo Verde
Filomena Gonçalves, ministra da saúde de Cabo Verde © Ministério da Saúde/Governo de Cabo Verde
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A ministra da saúde de Cabo Verde foi ao segundo Fórum Ministerial de Alto Nível do África CDC (Centro para Controlo e Prevenção de Doenças) que aconteceu em Adis Abeba, à margem do 37.ª cimeira da União Africana, apresentar a experiência de Cabo Verde no processo de certificação de país livre da malária. Filomena Gonçalves disse em entrevista à rádio pública cabo-verdiana que os países africanos querem produzir os imunizantes para prevenir doenças e mortes.

“Massificar a produção das vacinas, porque elas representam a prevenção. Infelizmente no nosso continente nós temos, ainda, muitas vidas que são perdidas e que poderiam ser evitadas se tivéssemos maior acesso à vacinação e, a um preço mais baixo. Se estivéssemos a produzir porque temos todas as condições para produzirmos vacinas e com isso protegermos as vidas humanas”, disse a ministra da saúde de Cabo Verde, Filomena Gonçalves acrescentando que há alguns países africanos que já produzem vacinas, mas numa escala não atende a demanda.

No segundo Fórum Ministerial de Alto Nível do África CDC participou também o diretor da OMS África e o Presidente do conselho de administração da Aliança Mundial das Vacinas (GAVI), Durão Barroso, que apresentou um projecto para a redução da desigualdade no acesso às vacinas em África onde a GAVI aposta na angariação de até mil milhões de dólares (cerca de 927 milhões de euros) para apoiar o continente africano no desenvolvimento da capacidade de produção de imunizantes.

Em declarações à agência portuguesa de notícias, Lusa, Durão Barroso disse que “África está numa posição de alguma injustiça, porque produz cerca de 0,1% das vacinas quando tem cerca de 20% da população mundial”.

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