Profissionais de saúde de Moçambique suspendem serviços mínimos na greve que dura até final de Maio
O número de óbitos por conta da greve dos enfermeiros em Moçambique subiu de 327 para 701 numa semana. Os profissionais de saúde em greve no país, apontam como factor principal a falta de atendimento nas unidades sanitárias.
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Foi em conferencia de imprensa de balanço dos primeiros 15 dos 30 dias da greve previstos para obter melhores condições salariais e de trabalho que a Associação dos Profissionais de Saúde em Nampula deu o ponto da situação.
"Em Sofala, quatro enfermeiras de saude materno infantil receberam uma guia de transferência por terem participado da greve. Não sendo honroso para nós, estamos abertos ao diálogo e informar que o número de óbitos por falta de atendimento subiu de 327 para 701 óbitos", disse Lopes Remane - coordenador dos profissionais de saúde de Nampula.
Este sindicalista acusa o Governo, através dos Ministério da Saúde, de ameaçar os profissionais que aderiram a greve. Por isso, avança com medidas drásticas para forcar o executivo a responder às reivindicações da classe
"Neste sentido, suspendemos os serviços mínimos em todo o pais. A greve continua, fique em casa", declarou.
A greve dos profissionais da saude unidos e solidários de Moçambique decorre desde o dia 29 de Abril.
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