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Greve

Segunda fase da greve em Angola termina sem acordo com o Governo

As três centrais sindicais angolanas terminam hoje a segunda fase da Greve Geral Interpolada de oito dias sem alcançarem um acordo com o Governo no capítulo das suas reivindicações salariais.

Rua de Luanda. (Foto de ilustração)
Rua de Luanda. (Foto de ilustração) © LUSA
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Segundo os líderes das centrais sindicais, nomeadamente CGSILA, UNTA Central Sindical e Força Sindical, a segunda fase da greve teve uma adesão satisfatória, apesar das acções de intimidação e ameaças de sanções administrativas para desencorajar o movimento grevista dos trabalhadores.

Entretanto, a greve teve maior incidência na função pública, registando-se grande adesão no sector da educação, sem criar grande perturbação no normal funcionamento das instituições públicas e na actividade económica do país.

Até ao momento, o Governo, que avançou com um reajustamento salarial para os funcionários da função pública do regime geral e um subsídio remuneratório para os professores do ensino superior, não programou uma ronda negocial com as centrais sindicais.

As centrais sindicais prometeram radicalizar o movimento grevista na terceira fase da greve prevista para o próximo mês de Junho, se o Governo não atender as suas reivindicações. Entre outras reivindicações, os sindicatos exigem um aumento de cem dólares nos salários da função pública e o mesmo valor no Salário Mínimo Nacional do sector empresarial privado. O actual salário mínimo nacional é de 32 dólares

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