Segunda fase da greve em Angola termina sem acordo com o Governo
As três centrais sindicais angolanas terminam hoje a segunda fase da Greve Geral Interpolada de oito dias sem alcançarem um acordo com o Governo no capítulo das suas reivindicações salariais.
Publicado a:
Ouvir - 01:29
Segundo os líderes das centrais sindicais, nomeadamente CGSILA, UNTA Central Sindical e Força Sindical, a segunda fase da greve teve uma adesão satisfatória, apesar das acções de intimidação e ameaças de sanções administrativas para desencorajar o movimento grevista dos trabalhadores.
Entretanto, a greve teve maior incidência na função pública, registando-se grande adesão no sector da educação, sem criar grande perturbação no normal funcionamento das instituições públicas e na actividade económica do país.
Até ao momento, o Governo, que avançou com um reajustamento salarial para os funcionários da função pública do regime geral e um subsídio remuneratório para os professores do ensino superior, não programou uma ronda negocial com as centrais sindicais.
As centrais sindicais prometeram radicalizar o movimento grevista na terceira fase da greve prevista para o próximo mês de Junho, se o Governo não atender as suas reivindicações. Entre outras reivindicações, os sindicatos exigem um aumento de cem dólares nos salários da função pública e o mesmo valor no Salário Mínimo Nacional do sector empresarial privado. O actual salário mínimo nacional é de 32 dólares
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro