UE ajuda no combate à violência doméstica
A União Europeia e São Tomé e príncipe assinaram hoje um acordo que vai permitir o aconselhamento contra a violência doméstica em todo país. A ministra dos Negócios Estrangeiros considera que este acordo vai dar voz às mulheres são-tomenses vítimas de violência.
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O acordo, avaliado em cerca de dois milhões, vai permitir ao Centro de Acolhimento Contra a Violência Doméstica, instituição que está sob a tutela do ministério da Justiça, prosseguir a sua missão e alargar as actividades.
A ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto, considera que este acordo vai dar voz às mulheres são-tomenses vítimas de violência.
“Temos aqui ingredientes para iniciar um longo trabalho de alteração do status quo desta nossa realidade e buscar sempre patamares melhores”, disse.
A embaixadora da União Europeia, Rosário Peres, afirmou que o bloco europeu está disponível para ajudar o país no combate à violência doméstica.
“Precisamos de dar mais visibilidade a um problema antes escondido. Precisamos de trazer mais consciencialização para os direitos das mulheres, mudar a perspetiva dos papéis e responsabilidades definidas culturalmente entre homens e mulheres no âmbito doméstico”, acrescentou.
De acordo com um relatório do Departamento de Estado norte-americano, publicado no início deste ano, o uso excessivo da força, mortes provocadas pelas autoridades e a violência doméstica são os problemas que São Tomé e Príncipe.
Correspondência de Maximino Carlos
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